terça-feira, 4 de março de 2008

O amor é verde!

Caríssimos e fofíssimos portugueses e “people da Margem Sul YO!” (sim...há que separar os alhos dos bugalhos…não querendo discriminar, claro):

Recomendamos, desde já, que a leitura deste post deverá ser acompanhada por um “sonzinho” de fundo romântico à sua escolha, contudo damos uma dica: experimente com: “Depois dessa noite” de Mickael Carreira. Para quem não possui esse álbum, aqui fica o link do clip no youtube: http://www.youtube.com/watch?v=Iy36v2Btgkk&feature=related

(esta criatura ofusca o sucesso do pai, veja com os dois olhos)

Quantas vezes já se deve ter revirado na cama com insónias a pensar porque ainda não tínhamos abordado o tema “Amor” no nosso amoroso blogue? Para responder a essa ânsia e sofrimento, de pelo menos 95% da população portuguesa, hoje vamos “calcar” no amor, vamos fazer com que ele fique com as orelhas quentes de tanto falarmos nele. Sim! porque ele é como uma faca de dois gumes, ora nos leva até ao céu, ora nos dá aquele chute no rabo que tanto dói!

Começamos com uma revelação (atenção aos mais religiosos, não é o segredo de Fátima): O amor é verde.

Sim, mas porque raio é que o amor tem de ser vermelho, como toda a gente pinta? (e já agora, que o momento é de indignação, porque é que mudaram a paragem do 106 destino Galinheiras, para a Calçada de Carriche? Alguém nos explica?). O amor é verde, é tipo relva, porque a relva é fofa mas de vez em quando apanham-se uns altinhos de terra que nos lixam as costas todas. O amor também é verde porque é fresco, sobretudo de manhã quando os sistemas de rega automáticos disparam. À noite o amor é húmido sobretudo nos casais mais velhos (e só uma ou duas vezes por semana), nos mais novos, geralmente, é húmido durante todo dia. O amor, também, é verde porque é esperança, é esperança de encontrar qualquer coisa que ainda está por descobrir, mas que nós, com certeza, vamos investigar. Até o semáforo verde indica que o amor é verde, afinal este significa “Passagem livre” ou “Siga em frente!” ou, ainda, “Vá! o caminho é todo seu e o amor também”. Até o BES (Banco Espírito Santo) sabe que o amor é verde, porque é que você ainda não tinha percebido isso? Afinal de contas o BES paga uma parte das nossas contas: aquele raminho que tem a apodrecer na mesa da cozinha; o jantar do dia dos namorados; aquele fim-de-semana que passou num hotel de não sei quantas estrelas, não sei onde; aquele relógio que você acha que é D&G mas que é dos “monhés”…quem acha que pagou isso? Foi o BES, ora está claro!

Pare agora...não faça mais nada...não mexa no rato...apenas pense com esse cérebro que Deus lhe deu e olhe à sua volta (mas não rode a cabeça) para visualizar quantas coisas verdes se podem comparar ao amor.

Agradecimentos:

Hoje queríamos fazer um agradecimento especial ao docente, Nuno Venturinha, que lecciona a cadeira de Retórica e Argumentação na FCSH da Universidade Nova de Lisboa, afinal de contas sem ele este texto jamais seria possível. Porque como podem observar, os argumentos são de uma validade inigualável, aliás, este texto é a prova viva de que vale a pena não aguentar 120 minutos a ouvir aquela voz, que se assemelha a uma conversa de telemóvel em que ambos os interlocutores estão com problemas de rede.

Aquele habitual beijinho bom, queridos.